quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Prévia da Expedição

Olá Expedicionários!
Para irmos acalmando os ânimos vamos ver algumas fotos dos locais a serem visitados.


Camping

Entrada da mata de araucária (trilha do índio)

Xaxims centenários ( trilha do índio)



Interior da trilha do índio

Visitantes no acampamento.



Fotos: Fernando Poli





quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Expedição geo-ecológica prática para a Serra Geral.

O Departamento Acadêmico de Engenharia Ambiental juntamente com o Diretório Acadêmico de Biologia realiza nos dias 18 e 19 de Dezembro, uma expedição de estudos. Será um dia de aprendizado pela escarpa da Serra Geral nos municípios de São Francisco de Paula, Maquiné e Torres – RS.

18/12/2010 - 1º dia


3:00 - Saída da UNIVATES em frente ao Prédio 1

7:00 – Manejo da mata de Araucárias – Engenharia Florestal

7:30 - Caminhada pela Trilha do Índio, que liga o interior de São Francisco de Paula ao município de Maquiné. A trilha é utilizada pelos moradores em cavalgas pela região, exige um bom preparo físico, pois, sairemos de um nível de 1000 metros de altitude e chegando a aproximadamente 300 metros.

Posteriormente chegaremos ao camping onde encontraremos o ônibus e passaremos a noite.

Nível: Médio a Difícil. (Requer botas de campo e água)

12:00 – Chegada prevista ao camping

12:30 – Almoço Servido pelos DA's

13:30 -Caminhada até a Cascata do Garapiá (1 km), caracterização do município, manejo e uso do solo, eco-turismo, potencial de estudos científicos -

Nível - fácil

14:30– Subida pela escarpa da Serra Geral, curso do arroio Garapiá. Discussão de projetos e conhecimentos desenvolvidos pelos alunos.

Nível – Difícil Requer lanterna.

16:30 – Parada para lanche e descanso.

19:00 – Retorno previsto (da subida escarpa).

20:00 – Janta servida pelos DA's

21:00 – Saída a campo para observação de Anfíbios

19/12/2010 - 2º dia


8:00 – Levantar acampamentos e café da manhã.

9:30 – Saída pra Torres, com paradas para Geo-Turismo, dados e informações geológico ambientais.

12:30 – Parada para almoço ( 1 hora )

14:00 – Visita a Guaritas, informações sobre sua origem.

16:00 – Retorno a Lajeado

20:00 - Horário previsto para a chegada em Lajeado. (Somente uma previsão.)

Docentes:

Henrique C. Fensterseifer --> Geologia

Hamilton Grillo --> Ecologia

Eric Burgert --> Engenharia Florestal

Everaldo Rigelo Ferreira --> Geologia

Interessados devem entrar em contato com Integrantes dos DA's responsáveis pela organização da Expedição:

Gustavo Bartelli

bartellidh@gmail.com

(54) 91122606

Fernando Poli

forsaken_bra@hotmail.com

(51) 8152-3166

Luciano Cuozzo

luciano.cuozzo@hotmail.com

(51) 9882-4968

Paulo Porcher

paulo.porcher@gmail.com

(54) 9204-7291

Maitícia Mello

maiticiamello@yahoo.com.br

(51) 9611-9066

Samuel Renner

samuelrenner@hotmail.com

(51) 9155-9271

Reservas poderão ser feitas até o dia 10/12/2010 mediante pagamento.

Investimento: R$ 100,00

Informações Gerais

Data: 18/12/2010 - Sábado

Horário de saída: 3 horas da manhã.

Local: Em frente ao prédio 1 da UNIVATES.

Data: 19/12/2010 - Domingo

Previsão de chegada em Lajeado: 20h - somente uma previsão.

Alimentação, hidratação, materiais para acampamento: Cada um é responsável por seu material, nos dois dias, inclusive pelo modo ao qual irá transportar seus utensílios. Por isso é importante levar o mínimo de apetrechos necessários e lembrar ao arrumar a mochila que não passaremos por nenhum mercado, armazém ou algo do gênero para comprar itens de última hora.

Junto ao Camping há um bar, onde são comercializados pães caseiros, queijo entre outros produtos.

O que levar:

· Mochila;

· Lanches para 2 dias (cereais, biscoitos, frutas secas, sanduíches, alimentos liofilizados), um almoço e uma janta serão servidos pelos DA's, estão inclusos no valor;

· Filtro solar;

· Boné e/ou chapéu;

· Óculos escuros;

· Calçado (botas de aventura) e roupas confortáveis;

· Máquina fotográfica e/ou filmadora;

· Capa de chuva;

· Roupa e calçado extra;

· Barraca;

· Saco de dormir, (colchonete ou algo do gênero);

· Lanterna de mão ou de cabeça;

· Roupa de frio para a noite;

· Utensílios para o jantar, (prato, talheres,...);

· Cantil;

· Toalha de banho.

Não há chuveiros disponíveis no local, somente rios de água limpa.

Observações:

Os Diretórios Acadêmicos reservam-se ao direito de alterar a programação por motivos climáticos que envolvam a segurança dos participantes na expedição, sem aviso prévio.

Em caso de desistência até a data limite da inscrição será devolvido 50% do valor, em virtude de despesas administrativas, caso o caminhante indique outra pessoa para substituição será restituído 90% do valor. Essa substituição deverá ser feita em até 72h úteis antes do embarque, para que seja trocado o nome na listagem de passageiros.

Esperamos por vocês!

As vagas para essa aventura são limitadas, há 45 vagas destinadas aos estudantes dos cursos de engenharia ambiental e das ciências biológicas.


Realização:

Diretório Acadêmico de Engenharia Ambiental

Diretório Acadêmico da Biologia

Apoio:


*Desconto para integrantes da expedição de 20% à vista - 15% à prazo ou no cartão (até 18 de dezembro.)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A biodiversidade pouco conhecida do Pampa




Restrito ao estado do Rio Grande do Sul, o bioma Pampa não era reconhecido oficialmente como bioma até 2004, quando entrou para o Mapa de Biomas Brasileiros, uma parceria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Ministério do Meio Ambiente. Pastagens, campos, pecuária e agricultura são imagens comumente identificadas com o bioma Pampa. Poucos sabem, no entanto, que a área de 700 mil km2, dividida em quatro países – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai -, guarda uma grande e rica biodiversidade, com flora e fauna próprias. Estimativas indicam valores em torno de 3000 espécies vegetais, mais de 100 mamíferos e quase 500 espécies de aves.

Com uma área original no território brasileiro de 176,5 mil km2 , a vegetação nativa do Pampa vem sofrendo uma supressão sistemática e histórica pela expansão agrícola, que se iniciou nos anos 1970, estende-se até os dias de hoje e se agrava atualmente com os reflorestamentos de espécies exóticas plantadas para a fabricação de papel. Segundo dados do IBGE, de 1970 a 1996, as áreas de campos diminuíram de 14 para 10,5 milhões de hectares, uma conversão de 25%. De acordo com os dados do inédito Projeto de Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélite, já foi suprimida 54% da área original do Pampa. Entre os anos de 2002 e 2008, foram perdidos 364 km2 1,23% da área original do bioma.

Representando 2,07% do território nacional e cerca de 63% da área do estado gaúcho, o Pampa tem quatro paisagens predominantes, sendo o planalto da campanha o mais reconhecido: relevo suave ondulado coberto por gramíneas e usado como pastagem natural, pastagem manejada e para atividades agrícolas, principalmente o cultivo de arroz, que precisou drenar grandes áreas alagadas.

Outra atividade econômica característica do Pampa é a pecuária que, segundo o último Censo Agropecuário Brasileiro (IBGE, 2006), cobre 44% da cobertura vegetal do Rio Grande do Sul, o que equivale a 70% do total da área destinada à pecuária na região sul. São dois tipos de pastoreio: o intensivo e o extensivo. O intensivo contribui para a degradação dos campos, acelerando o processo de arenização em boa parte do estado. Já a criação de gado extensiva, atividade que acontece desde o século 17, é a própria imagem da cultura gaúcha e contribui para a manutenção e preservação da vegetação, ajudando a manter a integridade dos ecossistemas campestres, com uma linha tênue que separa o uso sustentável da degradação.

Conservação da biodiversidade – A conservação da biodiversidade contribui para a manutenção de áreas de nascentes nas regiões de campo, dos mananciais hídricos e das áreas de recarga do aquífero Guarani. A descoberta recente de novas espécies de peixes e crustáceos em corpos d’água inseridos na região dos campos do Rio Grande do Sul vem corroborar a importância da manutenção de tais áreas, uma vez que ainda há organismos desconhecidos.

Segundo dados da atualização das Áreas e Ações Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade, apenas 3,6% das áreas prioritárias estão sob algum tipo de proteção – unidades de conservação ou terras indígenas. Recentemente, MMA e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio concluíram estudos e audiências públicas para criação de três novas unidades de conservação de proteção integral nos Campos Sulinos: Parque Nacional do Campo dos Padres (SC), com cerca de 56.000 hectares, Refúgio de Vida Silvestre do Rio Tibagi (PR), com 23.100 hectares; e Refúgio de Vida Silvestre do Rio Pelotas (RS/SC), com 262.000 hectares. Outras iniciativas importantes para o uso sustentável do bioma Pampa são o turismo rural, o turismo de aventura e o turismo ecológico, assim como a atividade agropecuária, indissociável da cultura local.

(Fonte: Ana Flora Caminha/ MMA)

Retirado do site: www.ambientebrasil.com.br